27 de fevereiro de 2010

É esta a Câmara que temos!

Depois de o Governo ter decretado 3 dias de luto nacional, foram assim que estiveram hasteadas as bandeiras no edifício da Câmara Municipal da Trofa.

É lamentável a insensibilidade do nosso executivo!

25 de fevereiro de 2010

JSD Trofa solidária com a Madeira

Os trágicos acontecimentos ocorridos no passado fim-de-semana não nos deixam indiferentes.

Assiste-nos um elevado sentido de consternação pela violenta tempestade que assolou a Ilha da Madeira.

A JSD Trofa manifesta total solidariedade e endereça sentidas condolências aos irmãos Madeirenses afectados, directa ou indirectamente, por esta catástrofe.

A quem quiser ajudar o povo Madeirense na reconstrução da Ilha, poderá fazê-lo através de uma chamada para o n.º 760 100 999 (custo da chamada 0,72 € dos quais 0,50 € revertem para apoiar a Madeira).

11 de fevereiro de 2010

Comunicado - Localização dos Paços do Concelho

Relativamente à escolha do actual executivo camarário para a localização dos Paços do Concelho anunciada pela Sra. Presidente de Câmara no passado dia 5 de Fevereiro, a Comissão Política Concelhia da JSD Trofa, emite o seguinte comunicado:

1. Acusamos a Sra. Presidente de Câmara de não ouvir os Srs. Presidentes de Junta de Freguesia na tomada de decisão; Pior que isso, num claro gesto de desrespeito pelos seus cargos, apenas os informou da decisão, assim como ao Sr. Presidente da Assembleia Municipal, 3 escassas horas antes do anúncio público;

2. Acusamos a Sra. Presidente de Câmara de não auscultar a população; de não ouvir a opinião dos Trofenses para a tomada de uma decisão tão marcante na vida do nosso jovem concelho;

3. Mais, não compreendemos que a Sra. Presidente de Câmara tenha ignorado o Referendo efectuado à população, com a participação de mais de 4.000 Trofenses, onde a opção “Estação” foi a menos votada (apenas 9% dos votos);

4. Não compreendemos que a Sra. Presidente de Câmara também não tenha tido em consideração o resultado do trabalho elaborado pela Comissão de Análise para a localização dos Paços do Concelho, com pessoas dos diversos quadrantes políticos e profissionais. A referida comissão elenca a hipótese da Estação apenas como a terceira melhor, atrás das hipóteses “Serração” e “Pateiras”;

5. De todas as hipóteses consideradas, a solução escolhida é aquela que se apresenta como pior pólo atractivo do desenvolvimento do espaço envolvente, com menor margem de crescimento, contribuindo para um maior congestionamento do trânsito dentro da cidade, junto a uma escola com o movimento de largas centenas de crianças. Trata-se de uma solução insustentável a médio/longo-prazo, ao contrário do referido pela Sra. Presidente de Câmara, como demonstram os estudos técnicos;

6. Reconhecemos o papel que a requalificação do espaço poderá ter, no entanto a mesma pode ser efectuada mesmo sem os Paços do Concelho, porventura, com um grau de sucesso superior, nomeadamente aproveitando a proximidade da Escola EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa Marques;

7. Lamentamos que a Sra. Presidente de Câmara não tenha ouvido a sua vereadora, Dra. Teresa Fernandes, que considerou publicamente, em artigos de opinião, que a referida Comissão é “idónea e responsável” e que “seria importante e mesmo crucial integrar nesta Comissão membros das restantes freguesias”, pois “limitar a discussão da localização apenas às duas freguesias é um erro!”. Considera que se deve “ouvir e respeitar as opiniões de quem não vivendo no centro do concelho, tem o direito de contribuir para um processo que se pretende participativo”. Ao contrário, a Sra. Presidente de Câmara toma uma decisão isolada de todo o meio que a rodeia;

8. A Sra. Presidente de Câmara, pressionada pelo compromisso eleitoral do anúncio da localização em 100 dias, acabou por se precipitar na tomada de decisão. Consciente da importância de reflexão sobre o tema, a JSD nunca pressionou a mesma, com elevado sentido de responsabilidade, numa lógica de defesa dos interesses da Trofa. Ainda assim, para ter feito o que fez, não precisava de 100 dias, uma vez que nada foi feito neste período, pois a decisão já estava tomada. Estranhamos que nunca antes alguém tenha ouvido a Sra. Presidente de Câmara a emitir a sua opinião quanto à localização dos Paços do Concelho, apenas se ouviu “No Parque Não!”.

A Sra. Presidente de Câmara desrespeita, de forma vergonhosa, todos os trofenses: começando pelo Sr. Presidente da Assembleia Municipal, passando por todos os Presidentes de Junta de Freguesia, pela sua vereadora, pela Comissão de Análise e por todos aqueles que emitiram a sua opinião e vontade no referendo efectuado.

A JSD Trofa exige que a Sra. Presidente de Câmara reconsidere a posição tomada!

Uma decisão de tamanha importância para a história do concelho, que solidificará a persistência e orgulho do povo trofense, não pode ser tomada de ânimo leve, de forma irresponsável e isolada!

A Comissão Política Concelhia da JSD Trofa

Justiça - em apelo da VERDADE II

Lamento ter de recorrer a este meio para voltar a repor a verdade sobre alguns factos, mas as inverdades publicadas por membros da JS assim me obrigam. Recordo que não fui eu, mas sim o presidente da JS, que invocou a falta de Dimensão, Estrutura e Motivação da estrutura política de juventude da qual sou militante há mais de dez anos, vendo-me por isso obrigado a repor a verdade.

Já estou habituado a que o presidente da JS Trofa, vivendo na sombra do sucesso da JSD Trofa, sinta uma necessidade desmedida de denegrir e desprezar o trabalho desenvolvido pela JSD em prol dos Trofenses. No entanto surpreendo-me com a invocação do direito de resposta da parte do presidente da Assembleia de Militantes da JS Trofa.

Em abono da Verdade, e considerando o objectivo do seu artigo, informo os estimados leitores, que o mesmo se terá esquecido de referir, penso que por lapso, que o militante n.º 125650 do Partido Social Democrata, Daniel Francisco Lourenço Ferreira, é o mesmo militante n.º 89950 do Partido Socialista, Daniel Francisco Lourenço Ferreira. Espanta-me que alguém tão conhecedor da legislação portuguesa, como demonstrou ser, cometa um acto INCONSTITUCIONAL, uma vez que desrespeita de forma grave a Constituição da República Portuguesa. De acordo com o n.º 2 do artigo 51º da Constituição da República Portuguesa "Ninguém pode estar inscrito simultaneamente em mais de um partido político". Para além de eticamente reprovável, tal facto vai contra os princípios basilares da Democracia e da República Portuguesa! É grave que um alto dirigente de uma estrutura política de juventude viole acentuadamente a nossa legislação. Quer parecer-me que não sou eu "politicamente infrutuoso nem ovelha-negra entre a política trofense" como me apelidou.

Como nunca tive por objectivo denegrir ninguém, pois essa não é a minha forma de estar, quer na vida, quer na política, no artigo "Justiça - Em apelo da Verdade" não quis explorar este facto, no entanto, em consequência do mencionado no Direito de Resposta, sinto-me na obrigação de o fazer, até porque fui incitado pelo seu autor a redimir-me e admitir o meu erro, algo que comprovadamente não se verifica.

Surpreende-me também que utilize o Direito de Resposta para mencionar alegadas avenças da JS com a C. M da Trofa, uma vez que em nenhum ponto do meu artigo mencionei, ou pretendi mencionar a C. M. da Trofa. Contrariamente ao referido sobre a inexistência de avenças, devo informar que, apesar de já não serem reconhecidas por este nome, elas continuam a existir, sob o cognome de “Contratos de Prestação de Serviços”.

Sendo o Jornal da Trofa uma edição histórica para todos os Trofenses, sou incapaz de o utilizar para achincalhar quem quer que seja, pois o meu respeito por este jornal, e os valores morais pelos quais rejo a minha vida não me permitem que o faça. Contrariamente a alguns, jamais alguém da JSD Trofa será capaz de ofender e/ou caluniar qualquer concidadão. A JSD sempre debateu e debaterá os seus ideais com elevação e respeito pelos demais, pelo que é incapaz de utilizar a Comunicação Social para os mesmos fins que a Juventude Socialista da Trofa utiliza. Também por aqui se vê a diferença entre as duas estruturas políticas de juventude.

Posto isto, considero que devo corrigir a minha posição inicial. Para além da Dimensão, Estrutura e Motivação, também a Elevação na Postura e o Sentido de Responsabilidade afastam as duas estruturas políticas de juventude.

Afinal… Nem só 800 militantes separam a JSD da JS!

Vítor Sousa

2 de fevereiro de 2010

Sócrates no seu melhor estilo - Caso Mário Crespo

No seu melhor estilo José Sócrates silenciou mais uma incomodativa voz, desta vez foi Mário Crespo. O jornalista da SIC, que a JSD Trofa muito admira pela sua irreverência e frontalidade, tendo já postado aqui dois inconvenientes artigos seus ("Está bem... Façamos de conta" e "Caso Freeport"), foi a última vítima da censura e da arrogância do nosso Primeiro-Ministro. A sua habitual crónica no JN às 2as-feiras não foi esta semana publicada, tendo o jornalista recusado voltar a escrever naquele jornal. Intitulada de "O fim da linha" o artigo revela conversas tidas entre "O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão". No artigo, Mário Crespo escreve: "fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”". "Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”". "É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”" A atitude do Primeiro-Ministro é grave e reprovável, mas nada que não estejamos já habituados. Mais grave ainda é este atentado à liberdade de expressão. Como tem sido habitual, o Sr. José Sócrates tudo fará para que também este caso seja arquivado e dentro de algumas semansa já ninguém se lembre. Consulta aqui o artigo censurado.

1 de fevereiro de 2010

100 dias Sem Governo - Sócrates anda a festejar com a tristeza dos portugueses

No dia em que o Primeiro-Ministro José Sócrates aparece a festejar os 100 dias deste Governo, a Comissão Política Nacional da JSD, aproveita a oportunidade para lançar a campanha: (C)Sem dias de Governo Cem Reclamações.

A JSD quer demonstrar que estes primeiros 100 dias em funções do Governo Sócrates II foram exactamente "100 dias Sem Governo", em que os problemas da juventude foram mais uma vez esquecidos, em que se promove propaganda por propaganda e que José Sócrates demonstra mais uma vez a sua insensibilidade para com as futuras gerações através de uma governação completamente irresponsável.

Nestas 100 reclamações a JSD destaca os investimentos públicos não reprodutivos cuja factura será paga pela gerações futuras, a falta de estratégia para o combate ao desemprego jovem, a irresponsabilidade ambiental, a degradação da educação e a falta de um projecto de futuro para os jovens portugueses.

Ao apresentar as "celebrações" destes primeiros 100 dias, o Primeiro-Ministro está claramente a festejar com a tristeza dos portugueses. Num ano em que o desemprego cresceu exponencialmente, que a pobreza atingiu valores nunca vistos, que se descobriu a verdade sobre as contas públicas, a JSD considera que festejar só pode ser uma piada de muito mau gosto.

Apesar de tanta propaganda e de tantos anúncios, a realidade desmente o Governo, nada está melhor e o desespero das pessoas aumenta todos os dias. O país nunca esteve tão mal, nem a confiança foi tão baixa. As pessoas já não acreditam em nada do que o Governo diz e perderam a esperança no futuro.

Neste dia, a JSD apresenta um documento com as 100 Reclamações da Juventude Portuguesa (consulta aqui).