26 de fevereiro de 2011

Os campeonatos locais de futebol amador e a falta deles


Porque nos pareceu particularmente relevante e até imparcial, tomamos a liberdade de para esta página trascrever um artigo de opinião que foi recentemente publicado no jornal local O Notícias da Trofa.




«Era uma vez uma Câmara que desprezava os seus jovens…

Era uma vez um concelho que se caracterizava pelo empenho, a união e a capacidade que o seu povo tinha para superar as adversidades.
Este concelho, apesar de recente, foi criando fortes raízes no associativismo popular. Mesmo sem os apoios merecidos e sem as infra-estruturas necessárias, a sua população nunca se resignou.

Esforço após esforço, conseguiu ter 21 colectividades a participar nos campeonatos locais de futebol popular, envolvendo 49 equipas dos diversos escalões. No total eram envolvidos cerca de 600 atletas, a maioria jovens que não têm outro espaço para a prática desportiva ou para desenvolver qualquer outra actividade cultural, desportiva ou recreativa.
A estes 600 atletas, juntavam-se muitas dezenas (talvez até centenas) de dirigentes associativos que fazem horas de trabalho voluntário por semana.
No concelho onde se passa esta (triste) história, escasseiam os espaços para a prática desportiva, são muitas as dificuldades, mas todos os envolvidos fazem um grande esforço para que, semana após semana, tudo funcione. Não há gestores profissionais, há gente empenhada e dedicada, que faz um trabalho notável.

Os atletas têm os seguros e acompanhamentos médicos legalmente exigidos, mas à custa de um grande investimento financeiro.
A autarquia local não tem (nem teve ao longo dos últimos anos) uma estratégia de fomento da prática desportiva, nem criou os espaços que lhe competia para tal. Procurava colmatar esta sua falha apoiando financeiramente as associações e o campeonato que elas organizavam com base em trabalho voluntário.
No final da época passada, em discurso de circunstância, no meio de inúmeros elogios, foi garantido por quem preside à tal autarquia que manteriam o apoio ao futebol popular e aos campeonatos concelhios que promoviam.
Para surpresa de todos, no momento de concretizar o apoio prometido, constataram que houve um corte de cerca de 40% no apoio, promovendo desta forma o estrangulamento financeiro desta actividade e pondo em causa a viabilidade dos campeonatos e das próprias colectividades.
Argumentam com a crise, mas esta crise só atinge as actividades amadoras, aquelas que dependem do trabalho voluntário e da dedicação de centenas de atletas que jogam por amor à camisola.
O concelho desta história é conhecido de todos, é a Trofa!
Sim, na Trofa estão em risco os campeonatos de futebol popular porque a Câmara não apoia o desporto amador.

Pode dizer-se que não há dinheiro para tudo, que estamos em crise. Mas estas associações substituem-se muitas vezes à própria autarquia na ocupação dos jovens.
Que futuro quer construir a Câmara Municipal da Trofa? Com quem quer a Câmara construir o futuro? Como fixar as jovens gerações no concelho? Que política desportiva tem a Trofa? E que apoio presta a autarquia ao movimento associativo?
O movimento associativo e popular merece mais, os dirigentes associativos merecem mais, os jovens merecem mais, a Trofa merece mais e melhor.»



Jaime Toga in " O Notícias da Trofa " (link)

Onde anda a política de juventude?
Onde está a política do associativismo?
Onde pára afinal a energia para mudar?



8 de fevereiro de 2011

Conferência de Imprensa da JSD do dia 1 de Fevereiro de 2011

Conferência de Imprensa da JSD Trofa à Trofa TV e à Rádio Trofa relativamente à tentativa de partidarização da Escola Secundária da Trofa.

Poderás também assistir a esta conferência de imprensa em www.trofa.tv

 

  Para além disto, podes ler o nosso comunicado AQUI.

2 de fevereiro de 2011

A tentativa de partidarização dos órgãos decisivos da Escola Secundária da Trofa


A CPC da JSD Trofa, fez ontem, em sede de conferência de imprensa para a Comunicação Social Local - O Notícias da Trofa e a Rádio Trofa - uma tentativa de chamada de atenção, alertando a população e quem de direito,  para um problema que poderá ter consequências irreversíveis na educação daqueles que constituem parte mais vulnerável, no seio de toda a agitação instalada na Escola Secundária da Trofa - os alunos.

Num passado recente as escolas do nosso concelho recebiam como parceiros as instituições locais, as forças vivas da comunidade e a autarquia.
No Conselho Geral das Escolas/Agrupamentos, estes parceiros colaboravam com os agentes internos das escolas na procura de respostas para a resolução de problemas, que a escola sozinha, não conseguiria resolver.

Sempre se deu aos especialistas que trabalhavam na escola - professores - a autonomia, face às suas competências pedagógicas para a tomada de decisões pedagógicas.

Num caminho de inter-ajuda, escola e forças da comunidade tinham como única preocupação promover o sucesso dos alunos.
O foco dos objectivos foi sempre os alunos.

Desde a mudança de rumo na câmara da Trofa, ou seja, de há um ano e três meses algo mudou.

Verificou-se uma forte vontade da Autarquia de interferir directamente, quer na gestão, quer nos destinos das escolas, mais concretamente, na escola secundária.

Prova disso, foi que a Presidente da Câmara, após a sua eleição, ter designado como representante da câmara no Conselho Geral da Escola Secundária, o seu marido, Nuno Cruz, decisão que foi rejeitada em Reunião de Câmara.
Também de referir que o Presidente da Juventude Socialista da Trofa, Marco Ferreira, está nomeado, em representação da Câmara Municipal, no Conselho Geral da mesma Escola.

Estranha a decisão da Presidente, quando no ano que antecedeu a esta decisão de designar o seu marido, o mesmo se ter envolvido em conflitos com o Director da Escola, tendo mesmo retirado o seu filho da secundária e colocado no Colégio da Trofa.

E os filhos dos outros?

O marido da Presidente, chamou mesmo a inspecção, fazendo denúncias do Director, criando um ambiente de suspeição e discórdia.
Pois bem, lançou a confusão e fugiu!

Qual a intenção da Presidente nesta designação?

Não era o bem-estar dos alunos.
Certamente não era dar tranquilidade à escola.

Não satisfeita por não ter conseguido impor esta pessoa no Conselho Geral, a Presidente da Câmara, continuou de forma directa ou indirecta, envolvida no processo de exoneração do Director da escola, pessoa que nunca se submeteu ao poder político, e que, como tal passou a ser não grata.

Exonerado o Director, numa estratégia política concertada, iniciou-se então o processo de eleição do mesmo.

Um processo que devia merecer o maior respeito, quer da câmara, quer dos elementos da Associação de Pais, pessoas próximas da Presidente e do seu marido, mas que pelo contrário, foi um processo usado para que a escola tivesse como director, alguém que se submetesse ao poder político.

Como tal não aconteceu, as 4 candidaturas ao lugar de Director foram aceites por cumprirem todos os requisitos legais para serem eleitas.

Iluminados por uma dose de incompetência, os representantes dos pais, em parceria com os representantes da câmara municipal e influência das forças vivas, numa reunião em que se ia dar o último passo para dotar a escola secundária de um director, à revelia da lei, o Sr. Paulo Cruz, em nome pessoal (mas bem politizado), apresenta uma moção vergonhosa que impede a eleição do Director.

Os Professores da Escola Secundaria responderam com indignação a esta forma vergonhosa de tratarem a Escola e iniciam um processo de impugnação desta determinação da Assembleia Geral da Escola.

De notar, que mesmo antes da tal Assembleia decorrer, já se comentava no exterior que ninguém ia ser eleito, demonstrando a cabala e as negociatas feitas para impedir que fosse a Escola a escolher o seu Director.

Certamente, a Presidente da Câmara pretende que seja a actual directora, vinda de fora, que foi colocada pela DREN, a assenhorear-se da escola, pois a mesma directora, integra o aparelho partidário e abre portas a uma efectiva politização da escola.

E os alunos?
E os pais?

Estarão os pais dos alunos ao corrente do que se passa na escola dos filhos?

A escola, no nosso entender, não pode nem deve servir de palco para políticas partidárias.

Os alunos merecem respeito!
Os professores merecem respeito!
E os auxiliares da acção educativa merecem respeito!

Desde que foi eleita esta câmara que a secundário da Trofa perdeu a sua tranquilidade.
Será vingança?

1 de fevereiro de 2011

Comunicado JSD Trofa


Comunicado

Com grande preocupação face aos recentes desenvolvimentos relativos à extensão da Linha do Metro até à Trofa, a JSD Trofa vê-se na obrigação de esclarecer a população sobre os verdadeiros factos:
  • 1.       1998/12 – A Linha da Trofa estava prevista para a 1ª fase da Linha do Metro; 

  • 2.       2002/02 – Foi encerrada a circulação ferroviária da Linha Trofa-Trindade, com vista ao início das obras do Metro até à Trofa;

  • 3.       2007/05 – A Junta Metropolitana do Porto (JMP) fez um acordo com o Governo (PS) para que a extensão da Linha do Metro até à Trofa fosse a primeira obra a avançar na 2ª fase do investimento (após muita insistência do executivo da Câmara Municipal da Trofa à data (PSD));

  • 4.       2009/09 – A Sra. Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino (PS), deslocou-se até à Trofa, acompanhada por Joana Lima (PS), para anunciar o lançamento do concurso público para a extensão da Linha do Metro até à Trofa;

  • 5.       2009/12 – O concurso público para a extensão da Linha do Metro até à Trofa foi efectivamente lançado;

  • 6.       Neste momento o Metro até à Trofa ERA UMA REALIDADE, tendo esta obra sido garantida durante o mandato do anterior executivo camarário (PSD);

  • 7.       2010/06 – O Ministério das Obras Públicas e dos Transportes admitiu que podiam haver restrições em futuras obras do Metro do Porto;

  • 8.       2010/07 – Após algumas dúvidas sobre a concretização da obra, Joana Lima garantiu que a obra do Metro seria para avançar;

  • 9.       2010/11 – O concurso público para a extensão da Linha do Metro até à Trofa foi anulado;

  • 10.   2011/01 – O Sr. Presidente da Metro do Porto (indicado pelo PS), Ricardo Fonseca, desejou que a Linha da Trofa só avançasse após outras linhas incluídas na 2ª fase de investimentos;

  • 11.   Joana Lima considerou estas afirmações como as “mais normais possíveis”;



Perante este desenrolar de acontecimentos, constatáveis nos diversos meios de comunicação social, a JSD Trofa não pode deixar de manifestar o seu repúdio pelos responsáveis por toda esta situação.

Com o anterior executivo camarário (PSD) o Metro até à Trofa era uma realidade.

Com o actual executivo camarário (PS) esta realidade está cada vez mais distante.

Os responsáveis por esta situação não podem ficar incólumes e têm de ser denunciados.

A JSD Trofa esteve, está e estará sempre na defesa da Verdade, para que a Trofa ganhe.

A JSD Trofa esteve, está e estará sempre na defesa intransigente dos interesses da Trofa, mas não pode deixar que a população seja enganada por atitudes populistas e hipócritas.

Só percebendo o passado é que podemos construir o futuro.
JSD Trofa