6 de novembro de 2010

C. M. Trofa vai aumentar impostos para taxas máximas

Conforme a JSD já referiu no seu comunicado de balanço de um ano de mandato, a Câmara Municipal da Trofa vai aumentar os impostos para as taxas máximas: 

IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) - taxa máxima!

Derrama (sobre o lucro tributável sujeito e não isento de impostos sobre o rendimento das pessoas colectivas - IRC) - taxa máxima!

IRS (participação variável no imposto sobre o rendimento das pessoas singulares - IRS) - taxa máxima!


Não Gosto!

16 comentários:

  1. Há um ponto sensível nesse pacote de medidas... façam o favor de contra-reformar a conjuntura, isto é, não subir o IRC. Não é pela carga contributiva abusiva que sufoca o sector empresarial que o défice das contas camarárias se resolve. É imperante promover a criação de novas unidades, com busca a novos empregos, atracção e fixação da população, aumento do volume de negócios que por sua vez a curto/médio prazo iria trazer um maior equilíbrio das contas,em suma, grandes receitas trazem maior valor bruto de IRC sobre os dinheiros privados.

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  2. Fiquei sinceramente muito desiludido, não pensei que fizessem outra coisa senão votar contra! Devem ter o rabo preso de certeza...

    O próprio executivo admitiu que a receita assim adquirida não vai fazer grande diferença no orçamento!

    Mas sabem o que é que vai fazer diferença? São as empresas que não vão ser criadas aqui porque o conselho ao lado dá melhores condições. São as pessoas que vão morar para o conselho ao lado pela mesma razão!

    Será que uma diferença de alguns % faz uma diferença catastrófica? Não, mas certamente ajuda!

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  3. Catarina Gomes07 novembro, 2010

    Este governo camarário decidiu imitar o governo nacional. Ainda não perceberam que carregar os contribuintes de impostos não é a melhor forma de aumentar a receita, e muito menos de criar sustentabilidade. A curto/médio prazo irão ver como tenho razão. As consequencias irao ser fatais para a economia nacional, e nomeadamente a local. A Trofa será uma ciadade pouco atractiva quer para os investidores, quer para os seus próprios moradores.

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  4. é realmente lamentável que este aumento seja afinal uma realidade. Mais austeridade para os Trofenses... Pena a bancada do PSD ter optado pela abstenção em vez de votar contra e mostrar a indignação tão patente entre as suas camadas jovens.

    Que vos parece JSD, acham que a abstenção foi a melhor opção?

    CUmprimentos,

    João

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  5. Minha gente, não repararam que foi demonstrada a nossa indignação (bancada do PSD) mas, não nos adiantaria votar contra porque existe alguns cromos que a dignidadde deles falta e nem aparecem ás assembleias para a Srª Presidente ver que eles não estão a favor dela, outros dizem uma coisa e depois fazem outra....
    è lamentavel que algumas pessoas têm medo dela, medo sim, porque se assim não fosse encaravam as coisas.
    Mas há mais marés que nem marinheiros.... e mais viram a nossa Presidente de Câmara super nervosa? Viram como ela fica furiosa? Falta pouco para nos rirmos!!!!!

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  6. Pois é caro anónimo, mas todo esse discurso não descura o que lá se passou: PSD ABSTEVE-SE! O que interesse a "dignidade" de alguns "cromo"? O que interessa que se tenham mostrado "indignados"??O que interessa se a Presidente está nervosa ou se algum dia o senhor se irá rir??? Interessa sim que, à semelhança do que aconteceu com o OE, o PSD critica e condena para depois, em vez de manter as suas convicções e integridade, sacudir a água do capote e abster-se...é muito fácil este tipo de oposição, a oposição virtual de palavras em assembleias e comunicação social. O tipo de oposição que só demonstra que a linha que separa PS e PSD é ténue e tende a desaparecer...

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  7. Uma presidente que afirma na assembleia municipal não haver dinheiro para uma caneta nem para uma folha de papel vai à nossa custa à feira da Golegã e leva atrelados outros tantos à boleia!
    Haja vergonha e bom senso!
    Vai aumentar os impostos para nós sustentarmos os seus vícios…. Vai trabalhar!!!!!!!!!!!!!!

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  8. Eu ia tentar não comentar um argumento tão parvo mas acho que simplesmente não consigo. Ok, o Sr. Anónimo pretende levar à letra as palavras da presidente. Não o condeno. Critica a ida à Golegâ e os custos astronómicos associados a essa viagem também entendo. Depois entra aquele tipico argumento oco e sem nexo, comum por estas bandas, de que vai aumentar os impostos para sustentarmos os seus vícios. Isso é mesmo de quem não tem nada para dizer caro anónimo, é aquele ataque de quem quer atacar de qualquer maneira e não sabe como e então acaba por dizer coisas tão parvas que só mesmo por trás do anonimato...

    E por pessoas como o senhor/senhora que o debate político nesta terra e zero.

    Cumprimentos,

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  9. Como já ouvi alguém dizer, "é mais do mesmo".
    As reformas abordam sempre certos e determinados aspectos, objectivos e concretos, bem delineados.
    Quando toca ao PSD, mexe nuns um pouco mais para cima ou mais para baixo.
    Quando toca ao PS, mexe noutros tb mais para cima ou para baixo,ou até rectificando os anteriores em qq coisita.
    E não saímos deste marasmo que é denominado de poleiro,e é gerido em virtude de valores que mais alto se levantam. Que não são os do povo, dos contribuintes, de quem trabalha.

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  10. João
    Pode discordar mas a coerênia é algo que esta presidente não tem!
    Como pode num dia afirmar não ter dinheiro para uma folha de papel e no dia seguinte ir de malas e bagagens deslocar-se com despesas pagas com os nossos impostos para a Golegã? Que mais valia traz para o nosso concelho essa viagem? Se por exemplo dissesse que ia de malas e bagagens para Lisboa defender o metro eu aplaudia! Agora feira de cavalos... carroças já temos que levar com muitas que andam por aqui!

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  11. Sabe anónimo, devia ler com atenção os reparos que lhe fazem antes de lhes responder. Em momento algum contestei a sua indignação relativamente à deslocação da presidente à Golegã, apesar de, sinceramente, achar que essa deslocação é irrisória em termos de custos para a autarquia. A minha crítica anterior prende-se com a forma "incendiária" a roçar o sensasionalismo com que muitas pessoas criticam A ou B apenas para denegrir, percebe? Desta vez foi o senhor mas é uma constante, ver pessoas a destruir o debate de ideias com provocações desnecessárias e que nada têm a ver com aquilo que estava a ser discutido e que só contribuem para desviar atenções daquilo que é importante. Mas isto é apenas a minha opinião.

    E coerência meu caro, pela sua lógica, também não foi bem a melhor maneira de descrever o PSD indignado que se absteve de votar contra os aumentos de impostos...

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  12. António Brás17 novembro, 2010

    Caro joão:

    Relativamente à abstenção do PSD, relativamente ao aumento de impostos, é muito simples, e isto é a minha humilde opinião:

    Se votasse contra, o PS, na eventualidade de o aumento ser reprovado, fazendo uso da demagogia que nos tem habituado, iria acusar o PSD de não permitir o aumento de receitas da autarquia.

    Obviamente, não iria votar a Favor, porque este aumento é da inteira responsabilidade e vontade política do Partido Socialista...

    Espero ter ajudado a perceber qual a lógica da abstenção (e volto a frisar, que esta é apenas a minha opinião)

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  13. Olá António Brás,

    Obrigado pelo seu comentário. Respeito e aceito a sua opinião mas mantenho-me discordante. Se o aumento dos impostos fosse reprovado pelos votos contra do PSD caberia ao PSD contra-argumentar essa hipotética "demagogia" do PS caso fosse utilizada. O PSD podia ser acusado de impedir o aumento de receitas da autarquia mas também poderia ser louvado pelos trofenses por contribuir para o não aumento da carga fiscal da população. Caberia ao PSD mostrar aos trofenses quem era íntegro e fiel aos seus princípios. Ao optar pela abstenção, não deixa de ter responsabilidade pelos aumentos em causa pois era a única entidade que se poderia opôr e nada fez. Assim, na minha humilde opinião, o PSD acaba por ser tão responsável como o PS pelo actual cenário. E contradiz-se por se manifestar contra a medida e nada fazer para a contrariar.

    Cumprimentos

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  14. André Santos22 novembro, 2010

    Caro João:

    Para poder reprovar o aumento de impostos, o PSD tinha de ter a maioria dos votos na assembleia municipal...

    Não tendo maioria, era impossível reprovar...

    Por isso concordo com a opinião do António Brás...

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  15. Caro André Santos,

    Não se trata aqui de reprovar ou não. Trata-se de integridade, de princípios. De credibilidade se quiser! Se o PSD se opõe aos aumentos porque é que não vota contra? Se não vota contra, independentemente se é um voto ou mil, como é que justifica que seja contra? O normal e o racional é que quando criticamos algo de forma tão vincada como o PSD, quando nos opomos categoricamente a algo não vamos deixar que isso acontece de ânimo leve. Neste caso específico, o PSD assume-se claramente contra os aumentos, a JSD cria um post a dizer que não gosta mas o partido abstem-se de votar contra? Então afinal de que lado está o PSD? É contra ou não é? Percebe a minha apreensão André Santos? Mas isto é algo habitual, a hipocrisia dos partidos à qual o vosso não é alheio. Com o OE foi a mesma treta: somos contra mas até aprovamos para depois dizermos que estamos atentos...em vez de se manter fiel aos seus princípios e ideias, o PSD prefere pactuar com aquilo que critica publicamente. Isto não é integridade.

    Mas tal como a do António Brás, esta é a minha opinião e o senhor tem o direito de concordar com aquilo que quiser. Se bem que para mim não faz sentido que o PSD mude de opinião só porque não tem deputados suficientes para reprovar a medida. Mas, o que é curioso, e digo isto sem certeza, é que tenho ideia que o PSD tem exactamente os mesmos deputados na Assembleia do que o PS. É ou não é verdade? E tanto quanto percebi nessa reunião, o PSD poderia ter contrariado os aumentos não é assim? Agradecia uma intervenção da JSD para um melhor esclarecimento.

    Cumprimentos

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  16. Caro André Santos,

    Ainda a minha primeira resposta não foi validada pela JSD, consegui esclarecer as minhas dúvidas e pretendo partilhá-las consigo. Ao que consegui apurar, o PSD tem direito a mais votos na Assembleia de Freguesia do que o PS, 14 no total, o que equivale a 10 deputados e 4 presidentes de junta. Já o PS reúne 13 votos no total (7 deputados, 3 presidentes de junta e os 3 elementos da mesa).

    Assim caro André Santos, o PSD poderia contrariar o aumento de impostos, uma vez que o CDS optou pela abstenção, o que se traduziria em 14 votos contra, 13 a favor e 2 abstenções. Você tem todo o direito de concordar com a opinião que bem entender mas, a confirmarem-se as minhas informações, o que alega é falso: o PSD tem efectivamente maioria e podia claramente travar a subida dos impostos.

    Cumprimentos,

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