Uma Assembleia para a memória I – Período antes da ordem de trabalhos

A Assembleia Municipal que se realizou ontem contou com um momento caricato, mesmo antes de se discutir a realização ou não de um referendo sobre a localização dos Paços do Concelho.

O Presidente da JSD, preocupado com a boa imagem da Sra. Presidente, sentiu-se na obrigação de tecer alguns comentários sobre o que se passou na última Assembleia.

Em primeiro lugar quis esclarecer a Sra. Presidente que Legitimidade e Competência não são a mesma coisa, ao contrário do que a mesma tinha afirmado. Apesar de algumas pessoas quererem desvalorizar o tema, Alberto Fonseca considerou que é importante que quem dirige os destinos do nosso concelho saiba distinguir as coisas, pois é nos pormenores que se faz a diferença, caso contrário não saberíamos se ali se discute a governação de uma Câmara ou de um Café.

O momento ficou também marcado pelo atropelo dos procedimentos das Assembleias Municipais, tendo o Sr. Presidente da Mesa concedido a palavra a um membro da Assembleia mesmo depois da intervenção final da Sra. Presidente de Câmara, o que naturalmente não pode acontecer. Como se este incumprimento não fosse suficiente, o Sr. Presidente de Mesa recusou-se a dar a palavra ao Presidente da JSD, com o direito de resposta que lhe assistia.

Numa posterior intervenção, Alberto Fonseca teve também de deixar alguns reparos ao Sr. Presidente de Mesa, por não ter conduzido da melhor forma os trabalhos, ao contrário do que tem sido habitual.

O Presidente da jota quis também esclarecer a Sra. Presidente de Câmara e os trofenses que o plural de protocolo é protocolos e não protocóis, como havia dito na última Assembleia! Para que não se volte a repetir tal erro, mas sobretudo para que não se induza as pessoas em erro, o presidente da jota viu-se obrigação de fazer este esclarecimento à Assembleia.