27 de outubro de 2010

O nosso Primeiro Ministro ...

Best of Sócrates (2009-2010)




Sócrates Vs. Sócrates

11 comentários:

  1. Sérgio Alves28 outubro, 2010

    Palavras para quê...se este homem fosse o pinóquio onde já lhe chegaria o nariz?
    O que este país precisa é um tsunami que leve para bem longe estas gentes cujas vidas assentam na corrupção, no despesismo, na troca de favores e de influência!!

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  2. É lamentável...
    Temos um Primeiro Ministro com dupla personalidade, é um Lobo Mau, que faz-se de santinho e depois, é o que se vê!
    Este "Senhor" é o "Tiririca" de Portugal, um autêntico Palhaço no Governo!

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  3. Continuo a questionar-me como é que os portugueses acreditaram neste troca-tintas, que mais parece um indivíduo bipolar, e ainda por cima duas vezes! já dizia o ditado popular "à primeira qualquer cai, à segunda cai quem quer"!!
    E depois ainda vem dizer, no congresso distrital do PS Porto, que o partido que teve maior capacidade de responder às crises do nosso país foi o Partido Socialista!! Eu diria mais que é o partido que levou o país a ficar neste estado, desde o seu camarada Guterres, que esbanjou dinheiro a atribuir rendimento mínimo a muitos que não merecem, até ao próprio Sócrates, que deixou o país chegar a este ponto...
    Enfim, o próximo governo que vier vai ter muito que fazer para remediar os estragos que um suposto engenheiro insistiu em provocar!

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  4. A história é sempre a mesma...

    Então a caríssima Andreia culpa o Sócrates e o Guterres pelo estado caótico das coisas. Porque não uma palavra para o Cavaco ou Durão? Será que eles só tomaram decisões correctas. É incrivel este tipo de política de atribuir todas as culpas aos nossos adversários. Provavelmente não conheçe bem a história do nosso país porque senão saberia que a origem dos nossos problemas financeiros começa com Cavaco Silva. Se não concorda faça uma análise mais aprofundada e imparcial. Até porque o toque final com o qual refere que o próximo governo terá muito a remediar soa a desculpa antecipada para os possíveis enterros do PPC, caso ele seja eleito, claro...o Sócrates esbanja dinheiro com o rendimento mínimo, o Cavaco instituiu a política de betão e do emprego a curto prazo e destruiu as pescas e agricultura deste país com subsídios para os agricultores NÃO produzirem! Não descartem as culpas dos líderes laranjas só porque apoiam o PSD. Desde 1974 não tivemos um único governo de jeito à excepção do ano governado por Sá Carneiro. Mas esse não teve tempo de se enterrar...

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  5. Caro João,
    Se me acusa de ser imparcial então também lhe digo que o senhor é daqueles que estão sempre "do contra" e com as políticas do "bota abaixo"...
    É certo que todos têm os seus defeitos, o Durão mal teve tempo para fazer alguma coisa porque quando estavam a ficar más resolveu fugir, e quanto ao Cavaco, a história é outra. Se os agricultores receberam subsídios e não os aplicaram a culpa é deles e da sua falta de responsabilidade, pena não ter havido fiscalização suficiente. Mas o que apelida de política de betão, se não fossem esses investimentos em obras públicas na altura, acredito que o país estaria ainda mais atrasado do que já está em relação aos outros da U.E.! É verdade que deixou uma enorme dívida mas as infra-estruturas estão feitas e eram necessárias!!
    Agora, quanto os governos socialistas lá estão a dívida mantém-se e a obra onde está? O Sócrates apenas pensa em deixar obra com TGVs e aeroportos...
    E não, não estou a dar uma desculpa antecipada ao próximo governo, mesmo que seja PSD, só vendo o trabalho que irão fazer é que poderei dizer se o estão a fazer bem ou mal, mas é um facto que o país está numa situação muito difícil e resolvê-la será quase uma "missão impossível"! Para qualquer um dos futuros governos!

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  6. Sérgio Alves29 outubro, 2010

    Caro João,
    Estas suas palavras demonstram de forma inequívoca o total desconhecimento daquilo que critica "Cavaco instituiu a política de betão e do emprego a curto prazo e destruiu as pescas e agricultura deste país com subsídios para os agricultores".
    Senão vejamos...Cavaco Silva teve a inteligência de aproveitar quanto pode os fundos comunitários para criar uma rede de infra-estruturas de que o país carecia, e chama a isso esbanjar? Tem alguma razão quando diz que muitos subsídios foram atribuídos e mal aproveitados pelos agricultores, mas que falhou nesse caso foi uma política de fiscalização. Ainda no sector primário, mas passando à acção actual, vejo com muitíssimo desagrado que o QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) 2007-2013 está ainda com uma percentagem de aplicação muitíssimo reduzido, e relembro-lhe estamos prestes a terminar 2010 (3 anos de vigência)! Ou seja, mais vale aproveitar (mesmo que por vezes mal), do que simplesmente ignorar, não saber gerir e acabar por devolver as verbas atribuídas a Portugal para o desenvolvimento da agricultura e dos meios rurais. Um último comentário, em relação a Durão...realmente errou, quando abandonou o país a meio de um mandato sem concluir as políticas económicas que tinha iniciado...e aí sim, também terá contribuído em parte para a situação que hoje vivemos.
    Contudo, e em jeito de remate final não se esqueça de pequeno pormenor...desde 1995 até hoje, o PS apenas não esteve no governo durante três anos...

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  7. No meu comentário anterior, onde dizia "imparcial" deveria estar "parcial". O português é muito matreiro...

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  8. Prezada Andreia,

    Obrigado pela sua resposta.

    Acuso-a de ser imparcial porque afirma, e tomo a liberdade de a citar, "Eu diria mais que é o partido que levou o país a ficar neste estado, desde o seu camarada Guterres, que esbanjou dinheiro a atribuir rendimento mínimo a muitos que não merecem, até ao próprio Sócrates, que deixou o país chegar a este ponto...". Ora lendo aquilo que escreve, concluo que defende que a culpa dos problemas económicos do país e estritamente dos governos PS liderados por Guterres e Sócrates. Essa afirmação é falsa. Estou disponível para lhe fornecer uma explicação mais alargada presencialmente ou via email mas resumindo a poucas linhas (sou acusado com frequência de me alargar nos meus comentários) e sem recorrer ao Sr. Durão, um cobarde que, tal como Guterres, fugiu de uma situação complicada neste país para ser presenteado com um alto cargo internacional. Já o mito em torno de Cavaco Silva é fácil de desconstruir. Entre 1979-80, com Cavaco na pasta das Finanças do Governo de Sá Carneiro, o défice externo agravou-se substancialmente, as empresas publicas endividaram-se de forma brutal e, perante estas e outras situações semelhantes, o sistema financeiro internacional recusou-se a financiar a economia portuguesa. Curiosamente, o governo do Bloco Central chefiado por Mário Soares (um socialista) irá ser responsável pela recuperação da competividade da economia, pela quase eliminação do défice e pela restauração da credibilidade de Portugal junto das organizações internacionais, nomeadamente da área da finança. Depois entramos na UE (CEE na altura), e Cavaco Silva chega ao poder onde ficará durante 10 anos. Chega num momento de estabilidade política e financeira e Portugal vive, durante o seu mandato, a era das "vacas gordas" com biliões de escudos a entrar todos os dias na nossa economia. Cavaco teve várias opções e como economista que é tinha obrigação de escolher a melhor maneira de aplicar os fundos da CEE. Optou pelo investimento em grandes infraestruturas como as auto-estradas que praticamente só existem no litoral, o interior foi praticamente ignorado no processo. Aliás a grande maioria dos fundos foi e continua a ser aplicada na área da Grande Lisboa. (continua)

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  9. (continuação)

    . As infraestruturas por ele criadas são importantes mas o emprego que geraram foi maioritáriamente não qualificado e a sua duração de curto prazo uma vez que o ritmo de obras publicas em Portugal desacelerou progressivamente até ao momento actual. Mas o grande erro de Cavaco está na falta de aposta na qualificação dos portugueses uma vez que foi incapaz de aplicar convenientemente fundos de formação profissional e levar a cabo uma reforma do ensino que privilegiasse a realidade economica do país como se impunha. Na altura tinhamos um país virado para o trabalho industrial não-qualificado e hoje temos trabalhadores incapazes de se adaptarem à nova realidade economica que se impõe porque não podemos competir com economias com políticas salariais inferiores à nossa. Adicionalmente gostaria de lhe relembrar que a massa salarial da Administração Pública duplicou durante os seus 10 anos de mandato. E já agora Andreia, os agriculturos recebem subsidios para manterem uma paisagem de sobreiros e não produzirem percebe? Não foram eles que não souberam aplicar os fundos mas a forma que lhes foi imposta para os aplicar. Não me estico mais neste campo. Para mais dúvidas sugiro o livro "Cavaco Silva, a ciência económica e a política" da economista Teodora Cardoso.

    Se entende que o meu discurso é "do contra" ou "bota abaixo" desafio-a a argumentar tais afirmações com mais substância. Transcreva afirmações minhas que comprovem as suas. Limito-me a emitir opiniõs com base no que vou aprendendo e conhecendo no dia a dia e esforço-me por argumentar com bases. O que chateia algumas pessoas. Já agora, o TGV foi estudado e decidido por governantes sociais democratas só para o caso de ter memória curta. E não pense que sou favorável a esse tipo de investimentos descabidos numa altura caótica como a que vivemos.

    Numa coisa concordo consigo: trata-se de uma missão impossível para os governos que se seguem. Porque os políticos portugueses pouco mandam, são imcompetentes e não têm população preocupada em escrutinar o seu trabalho miserável.

    Cumprimentos,

    João

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  10. Caro Sérgio Alves,

    Em momento algum referi no meu comentário que Cavaco "esbanjou" o que quer que seja. Referi uma política de betão que gerou emprego a curto prazo, o que corresponde à realidade. As infraestruturas são importantes mas estão concentradas no litoral e o interior, nomeadamente o transmontano e o alentejano não viram quase nenhum desse investimento. Conforme já referi, os subsídios foram mal aplicados por Cavaco e não pelos agricultores porque estes tiveram regras para os aplicar ao contrário dos "empresarios-cogumelos" que viram as suas empresas aparecem e desaparecerem num ápice. Só sobraram os Ferraris.

    Lamento o que se passa com o QREN conforme refere mas isso não retira qualquer responsabilidade aos governos anteriores. Também concordo que os governos PS (que não defendo) tenham comeitdos demasiados erros governando 12 dos últimos 15 anos mas relembro-lhe que as políticas económicas estruturais que definiram e definem a actual situação económica do país foram tomadas nos anos que se seguiram a entrada na CEE, durante os mandatos de Cavaco.

    Para mais esclarecimentos sobre o meu primeiro comentário agradeço que consulte a resposta anterior dirigada a D. Andreia se não se importar.

    Cumprimentos,

    João

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  11. Não é habitual da minha parte fazer este tipo de apelos até porque o silêncio por vezes é a resposta de quem não tem resposta. Quem cala consente. Mas depois das acusações feitas pela Sra. Andreia e pelo Sr. Sérgio Alves às minhas posições plasmadas nesta discussão, contava com a cotnra argumentação destes dois intervenientes. Pena não ter ainda acontecido. Espero que tarde mas não falhe! Até porque é muito fácil dizer que alguém é "do contra" e defende políticas do "bota abaixo" ou que as "suas palavras demonstram de forma inequívoca o total desconhecimento daquilo que critica" e, depois da resposta, se remeteram ao silêncio. Muito fácil meus caros, muito fácil! Mas também não abona a favor da credibilidade dos argumentos dessas pessoas.

    Cumprimentos,

    João

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