3 de janeiro de 2011

« Oxalá assim seja! »

Ricardo Fonseca, presidente da Metro do Porto, foi hoje de manhã entrevistado na Estação de S. Bento, no Porto, por um repórter da Sic Notícias.

A Linha da Trofa foi analisada, e quando questionado acerca do avanço prioritário de algumas linhas da 2ª fase face à Linha da Trofa (integrada na 1ª fase) a resposta foi: "Oxalá que assim seja."






Entrevistador: 
"E a questão da Linha da Trofa?"

Ricardo Fonseca: 
"A questão da Linha da Trofa, é um projecto que integra ainda a 1ª fase, que teve de ser adiado, apesar de nós já termos lançado o concurso para a sua execução, para atingirmos os limites de endividamento que o Governo nos impôs, por isso, isso é uma Linha que poderá um dia ser desenvolvida, mas não em regime de subconcessão, mas em regime de empreitada. Quando não sei, será certamente numa data posterior a 2014. Por isso, até 2014 a linha não será construída,  numa fase posterior, os estudos o dirão. A linha da Trofa é um caso especial, porque é uma linha que integra a 1ª fase, foi adiada, mas não integra ainda o processo de subconcessão que irá ser lançado a concurso para a 2ª fase."

Entrevistador: 
"Ou seja, podemos ter algumas linhas da 2ª fase a avançar antes desta Linha da Trofa?"

Ricardo Fonseca: 
"Podemos! Isso pode efectivamente acontecer, aliás até diria, oxalá que assim seja!"

Cresce de dia para dia o sentimento de indignação de quem se sente impotente para alterar o rumo desta insustentável situação.

35 comentários:

  1. Olha nós a perder-mos o comboio do desenvolvimento

    Ass: Pedro Reis

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  2. Oxalá diz ele!

    Tiraram a linha do comboio, DIMINUÍRAM DIRECTAMENTE E MUITO a qualidade de vida da população, ATROFIARAM o desenvolvimento na Trofa, e ainda falam da tardia restituição desse serviço como se fosse uma coisa a evitar, como a mesma atitude de quem diz "oxalá o negócio corra bem".

    É simplesmente chocante!

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  3. A situação é de tal forma escandalosa que até dá vontade de rir.
    Permitam-me perguntar :

    Por onde a anda a "Presidenta"? A Trofa precisa de pessoas a reagir a esta injustiça!

    Por onde a anda a ex ministra dos transportes, uma tal de vitorino"? , necessitamos de explicações.

    Onde está a energia para mudar? Esta energia passou toda para as taxas da trofáguas e do telefone, sim do telefone a partir deste mês os trofenses pagam mais uma taxita por utilização da rede telefónica no concelho.

    Onde está toda aquele gente que apoiou a energia, desde ervosa até à povoa passando por mosteirô, abandonaram a "presidenta". Ela precisa de energia para se sentir a sua força na junta metropolitana. Ah ok tinha-me esquecido do apoio ao Homem de Bãio ( não é o tone )que entretanto perdeu as distritais levando o nosso comboio que percorria esta maravilhosa linha da via estreita. Ao longo de anos serviu-nos a todos e que era tão bela. De facto tudo acaba, mas como diz o poeta a esperança é a ultima a sucumbir.

    Abraço

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  4. É uma pena o metro não ser uma realidade próxima...
    "Oxalá" não demore muito tempo.
    Mas não podemos esperar, temos de manter este assunto na ordem do dia para que não se esqueçam de nós.

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  5. RUI - CDS/PP - MURO04 janeiro, 2011

    OXALÁ A PRESIDENTA FAÇA ALGUMA COISA MINORAR A SUA FALTA DE INTELIGÊNCIA E NOS DEVOLVA O QUE O PS NOS ROUBOU!
    DIA 23 NÃO VOTO!

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  6. Tiago Tedim04 janeiro, 2011

    Sinceramente, um presidente deve ser a voz do povo, deve defende-lo, lutar pelos seus direitos e, principalmente, pelas suas necessidades.
    Infelizmente, a realidade é que a presidente da nossa terra não mostra indignação nem preocupação no que respeita a este assunto (e a muitos outros). Isto mostra apenas uma falta de respeito para com todos nós (incluindo os que nela votaram e confiaram). Assim, é natural que estas declarações se transformem rapidamente em factos e certezas dogmáticas.

    Espero que, num futuro bem próximo, este assunto possa ser discutido com mais pontos a favor da Trofa e dos seus habitantes.

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  7. Façam uma marcha lenta na A1 como o pessoal de Coimbra fez pelo metro do mondego,nunca é tarde, mas esta marcha lenta já devia ter sido feita a quando da construção da 1ªfase; em que aspetos é que o pessoal da Póvoa é melhor que nós? hummm ,já sei, manifestaram-se na altura certa, aqui andamos todos a comer de sono.

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  8. Concordo contigo Nogueira da Costa, isto é mesmo chocante! E parece que ainda gozam connosco!!
    Foi retirada à Trofa a oportunidade de se desenvolver e de estar ao nível de outros concelhos da Área Metropolitana do Porto, já não falando na diminuição da qualidade de vida das pessoas, porque isso qualquer um vê (ou não querem ver).
    Todos esperávamos que a nossa “presidenta” exercesse um pouco mais de pressão sobre o governo, uma vez que são do mesmo partido, mas não, limitou-se a encolher os ombros e dizer que está muito magoada com eles! E foi esta a autarca que os trofenses escolheram para lutar pelos seus direitos e defender os seus interesses?!
    A Trofa precisa de alguém capaz nos conduzir ao desenvolvimento que merecemos, e a JSD estará ao seu lado para o apoiar!!

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  9. Nada de surpreendente...infelizmente isto já começa a ser "normal".
    O Governo não quer, a Presidente acata, é sempre assim...os interesses da Trofa são postos de lado...já não vale a pena ter esperança numa mudança súbita de atitude do actual executivo...pessoas sem garra, sem sentido de dever nem de responsabilidade...é com isto que vamos ter de lidar nos próximos anos!

    Já agora, não acredito de todo que esta obra não seja lançada até o fim do mandato do actual executivo...vai aparecer próxima do acto eleitoral!

    Cá estaremos para lembrar a Sra.Presidente da falta de pulso e passividade que demonstrou durante o seu mandato...obras perto das eleições por que é bonito?? Isso já não se usa...é uma falta de respeito muito grande para com o povo desta terra!

    A luta é agora e a atitude quer-se já...estamos fartos de ser postos de lado por parte deste Governo...tiraram-nos a linha, queremos o Metro!!

    Abraço!

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  10. Pontualmente, elementos da JSD lamentam que muitos dos participantes deste blog utilizem frequentemente o argumento que defende que os erros apontados ao actual executivo foram, na sua grande maioria, cometidos pelo anterior executivo (algo que não foge a realidade dos factos). Contudo, é curioso como exigem que a presidente vá a Lisboa buscar o metro. Concordo convosco que "hastear a bandeira" do metro durante a campanha, assim como a vinda da Ana Paula Vitorino à Trofa foram meras operações de cosmética para embelezar a corrida à CMT. Os sinais de que o metro estava longe já nessa altura eram evidentes! No entanto, agora pouco ou nada ela pode fazer. Ou vocês realmente acham que ela tem algum poder junto do executivo??? Não tem, só se estivessemos em época de autarquicas... Aliás, se queremos fazer pressão junto do governo, será bem mais eficaz criar uma comissão dos maiores empresários da região e enviá-la à Assembleia, eles tem muito mais poder do que qualquer político local, de longe...agora a "presidenta" nada pode fazer, não tem poder nem influência para tal!

    José Sequeira, até concordo que exista a falta de garra que refere, mas pensa que com um presidente de outra cor as coisas seriam diferentes? Não seriam, a unica coisa que mudaria era que eu estaria a ler este tipo de críticas no site da JS. Os papéis invertem-se. Apenas haverá metro quando alguém com real influência se mexer, presidente de juntas e camaras de pouco nos servem nesta quest
    ao. Em alternativa podemos sempre voltar a invadir a Assembleia...

    Cumprimentos

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  11. Rita Soares04 janeiro, 2011

    João qual é o teu problema? Eu não me lembro de ver críticas à actuação do executivo camarário neste post. A única coisa que vi foi a constatação de um facto, que até tu podes comprovar.
    A única coisa que se comenta aqui é a atitude deplorável deste senhor, pois já não bastava a situação ser pouco confortável, ainda expressa a sua opinião desejando que outras linhas da segunda fase sejam construídas primeiro que a Linha da Trofa.
    Este tal de Ricardo é mais um socialista com as costas quentes, que o Governo colocou na Junta Metropolitana para defender os seus interesses.

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  12. Olá Rita Soares,

    Eu não tenho problema nenhum mas pelos vistos a minha opinião deve ser um problema para si. Mas vamos por partes.

    Em primeiro lugar neste post existem comentários anteriores ao meu. Tais comentários são susceptíveis de ser comentados, concorda? Foi o que eu (também) fiz. O que eu vejo aqui é que nos 9 comentários que antecedem o meu e o seu, 6 falam na ineficácia da "presidenta" em resolver uma questão que está a anos luz da sua influência. Já agora eu por acaso critiquei a JSD relativamente ao teor do post? Não. O facto constatado e evidente, não o contrariei em momento algum, e até acrescentei outros factos de fácil constatação.

    Já agora, eu não sei de que partido é este senhor e nem me interessa, o que me interessa é a postura dele em relação às nossas necessidades e que considero negativa, não obstante ser evidente que este senhor apenas executa, não decide. E com certeza estará a defender os interesses da sua cor. Sabe quem esteve lá antes dele? O histórico social-democrata Valentim Loureiro, conhecido por ser um homem íntegro. Na altura, tinha também a Trofa um presidente social-democrata. E de que adiantou? De nada. Sabe porque? Porque como já referi, nestes níveis de investimento, os presidentes pouca ou nenhuma influência têm sobre o desenrolar dos acontecimentos.

    Espero ter esclarecido a natureza do "meu problema".

    Cumprimentos,

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  13. Admito que a nossa Presidente pouco ou nada pode fazer quanto a este assunto...já todos sabiamos que a sua influência era minima e que pouco ou nada viria a acrescentar...

    Mas acho que não ficava nada mal uma palavra de solidariedade para com esta causa...uma tomada de posição que mostrasse o descontentamento pelo adiamento desta obra...Ela é a representante do concelho, penso que não é exigir muito!
    Mas também não acredito muito que tal venha a acontecer...como disse, a passividade deste executivo é muito grande...e uma tomada de posição pode vir a incomodar muita gente...não acredito que tenham a coragem que é precisa!

    Caro João...provavelmente se o Presidente fosse de outra cor, neste momento existiriam as mesmas criticas noutros locais ou até mesmo neste pois é um Blogue aberto...mas é bom não esquecer que essas criticas já existiram, e durante a campanha existiu também a promessa de fazer mais e melhor...e até agora nada!!
    Prometer só para ganhar votos é de muito mau gosto...os trofenses não merecem ser enganados!
    Este executivo não tinha nem tem ainda a minima noção da realidade em que nos encontramos...andam perdidos...contradizem-se...não tomam posições!

    Se um outro Presidente seria ou faria melhor?? A mim parece-me que fazer melhor era muito fácil tendo em conta o termo de comparação...

    Abraço

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  14. Vamos por partes!
    Não foi a actual presidente que na campanha prometeu usar as suas relações de proximidade com o governo para desenvolver a Trofa?
    Não foi esta a presidente que prometeu energia para mudar?
    A presidente está murcha!
    A energia esgotou!
    Mesmo não estando nas suas mãos a resolução deste problema o mínimo que se esperava é que estivesse à frente do movimento popular a favor do metro! Mas mais uma vez apanhou o comboio em andamento! Assinou a petição com o nº 1957! Enfim... apanhou a última das carruagens!
    Esta mulher regateira do povo deveria estar a apregoar aos sete ventos na defesa dos nossos direitos! A Joana do café faria isso certamente! Agora a Drª Joana de carteira mais recheada, de motorista, está tímida! Tímida quando lhe convém! Ela não abre a boca porque acima de tudo está a preparar o próximo tacho que ambiciona - Bruxelas! Como tal tem de estar calada e não ir contra o aparelho partidário! Esta sim é a verdade!

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  15. Luís Pedro04 janeiro, 2011

    A maior parte dos comentadores vive outra realidade.

    Quando vi a situação do Metro, pensei que a nossa presidente viesse ter o discurso mais "normal": a crise é a culpada, nao se pode fazer nada.

    Mas não! E quem não for tendencioso, poderá ver a coragem que JL tem tido junto dos meios de comunicação social nacionais na defesa dos interesses da Trofa, o que já lhe valeu problemas dentro do próprio PS.
    Esta é a presidente que os trofenses querem a defender os seus interesses.

    Por exemplo: sabiam que a linha de gondomar foi inaugurada há dias?
    Sabem qual foi a unica presidente que faltou, em protesto, a essa inauguração?

    A oposição devia ser uma solução, mas prefere ser um problema...

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  16. Talvez exigir que se cumpra o prometido venha agora a ser um problema...principalmente quando algumas das promessas não têm razão de ser pois nem sequer estão ao alcance de quem executa o cargo!

    Mas parece que mentir também é conversar...

    Para já contento-me em ver que os discursos vão mudando e finalmente começam a perceber que a realidade ,que já antes se vivia, não era bem aquela que imaginavam!

    Agora já podem juntar-se à "oposição" na antiga luta pela linha do Metro da Trofa...

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  17. às vezes parece que estou no meio de discussões entre a extrema esquerda e a extrema direita (não estou PS e PSD são tão parecidos que se se fundissem num só partido ninguém dava conta...). Digo isto não para os comparar aos partidos das pontas do espectro mas antes porque nestas discussões que envolvam a presidente, por um lado temos os hiper-criticos da JSD, que pelo tom parece que mesmo que a Joana Lima até fizesse um bom trabalho iam arranjar maneira de a criticar, e por outro as pessoas da "energia" da JS, para quem a Joana Lima é a maior, faz tudo bem, tem coragem, energia e, acima de tudo, é do povo (gargalhada).

    Meus caros, nem 8 nem 80. Ela está longe de ser a presidente perfeita (existe algum?) mas também não é tão corajosa e eficaz como a ala rosa tenta fazer passar. Sabe que está limitada no seu cargo e, na minha opinião, devia fazer muito mais. Mas se não houver vontade do governo em "mexer os cordelinhos" não lhe adianta nada. Mas então se temos por aqui e por outros posts e blogs tantos trofenses revoltados porque não se organizam e vamos todos a Lisboa fazer barulho? Eu alinho!

    Para quem não sabe, há alguns dias atrás, Evo Moreles, o "temível" "ditador" boliviano anunciou um aumento dos combustíveis, um aumento para quase o dobro do preço então praticado. O que fizeram os bolivianos no seu país de terceiro mundo? Invadiram La Paz e exigiram que o acto fosse revisto e Evo Morales cancelou o aumento e voltou tudo ao cenário incial (claro que não deu na televisão, acham mesmpo que a imprensa ocidental pode falar bem de um dirigente do Eixo do Mal???).
    Moral da história: nós, portugueses, somos cordeirinhos que fazem tudo o que o pastor manda. Claro que existem aqueles cordeirinhos mais agitadores mas esses passam por tolinhos ou comunistas e perdem a credibilidade. Infelizmente temos um país de conformistas parvos que não percebem que os governantes só governam porque nós deixamos...No entanto esses governantes podem fazer o que querem devido a sermos uma sociedade sonâmbula, mais interessada em ver reality shows idiotas na TVI do que em fazer valer os nossos direitos.

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  18. Boa tarde José Sequeira,

    Onde é que você viu políticos que cumprem o que prometem??? Ajude-me porque eu nunca vi! Eles existem??? Você tem o Cavaco Silva a candidatar-se novamente a PR e a prometer honestidade e integridade, um homem cuja campanha anterior foi financiada pelo BPN, que vendeu as suas acções pouco antes do banco ir ao charco e ainda se juntou ao Sócrates para nacionalizar o banco e agora ainda tem lata para vir falar da actual administração do banco? Ou seja, temos um candidato ao mais elevado cargo da República a prometer honestidade e nem isso consegue e você quer promessas materiais cumpridas? Do outro lado um Manuel Alegre revolucionário e blá blá blá que acumula reformas. Sabe uma coisa, nós, portugueses, temos os políticos que merecemos! E sabe porquê? Porque enquanto sociedade civíl somos do mais reles que existe, aceitamos tudo de animo leve e os poucos que tentam mudar alguma coisa ou são comunistas perigosos ou são lunáticos. Por isso temos um país de terceiro mundo que por acaso teve a felicidade de se situar na Europa senão coitados de nós...Ninguém merece ser enganado meu caro, concordo consigo, mas os trofenses não são os únicos a ser enganados!

    Acho fantástico como estes anónimos andam sempre tão bem informados. Se bem que saber o número da assinatura da presidente na petição é mais paranóico mas cada um sabe de si...Mas sabe uma coisa, ela não é a única que anda nas feiras durante a campanha e depois se transforma num snob. A maioria das pessoas que anda na política acha que pertence a uma casta superior, esse é um dos motivos para termos uma classe política tão mediocre.

    Luís Pedro,

    Coragem??? Esse discurso da presidente ser isto e aquilo, coragem e povo e blá blá blá enoja-me tanto como me dá vontade de rir. Deixem-se de demagogias: ela é uma mulher normal como todas as outras, com defeitos e virtudes, não é a virgem maria que agora apareceu na Trofa, juízo!!! Os Trofenses querem uma presidente que FAÇA COISAS, não precisamos de santos: santos não existem.

    Cumprimentos

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  19. O Sr. João deve ser da família da nossa presidenta, pela forma como a defende... Dizer que ela "não é a virgem maria que agora apareceu na Trofa", está praticamente a desculpá-la por ele não ter feito nada pelo metro, a dita "energia para mudar" afinal ficou aonde? Foi gasta em que? Ou então não havia energia nenhuma, apenas queria poleiro...
    E não me venham com a história de que a culpa é da crise, porque se há dinheiro para a 2ª fase, também haveria para o metro vir para a Trofa!! Há é muita falta de vontade política, a presidenta não quer arranjar problemas dentro do partido...
    E assim a Trofa continua como está!!

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  20. Caro João...

    Concordo consigo...a classe politica é cada vez menos credível...e a acumulação sucessiva de erros vem agravar ainda mais essa situação!

    Mas eu acredito que ainda é possivel mudar...chegou o momento de apostar mais na juventude!

    Sou militante da JSD...e ao longo destes anos já lidei com vários tipos de pessoas! Infelizmente já vi em muitos jovens vicios "antigos"...jovens cuja caminhada politica é vista como um meio para atingir certos cargos...os chamados "tachos"...preocupam-se mais com a sua pessoa do que com a comunidade!
    Mas acredite em mim que vi muitos mais jovens com grande sentido de responsabilidade...que querem entrar na politica para servir...jovens com novas ideias, dinâmicos...abertos a opiniões e com muita vontade e capacidade para aprender!

    O Pais proporcionou outro tipo de formação a estes jovens...está mais que na altura de apostar neles!
    Chegaram a chamar-lhes de gerações rascas...para mim podem vir a ser as gerações da ruptura!

    E assim voltamos para a politica local...penso que a mudança deve começar por ai...mais perto da população, de forma a credibilizar novamente a classe politica!
    Revolução? Não precisa de ser mais uma com cravos...basta continuarem a rejuvenescer quadros, tanto a nível partidário como a nível de orgãos autárquicos...mas sobretudo dar voz a estes jovens...eles têm muito para dar e para acrescentar à nossa terra.


    Fico feliz por ver ,nestes locais de discussão e opinião, que existe cada vez mais gente revoltada com quem falta à verdade e profere falsas promessas...é sinal que querem mudar...para uma politica coerente e transparente...sem rodeios!

    Será que todos os politicos mentem e faltam ao que cumprem? Talvez alguns...mas como disse, acredito que isso pode mudar!

    Alguns diriam que a actual Presidente é pior do que tinhamos até então...eu pessoalmente preferia a continuidade do anterior executivo a esta alternativa...mas não interessa, é uma questão de opinião!

    De uma coisa tenho a certeza, a Presidente Joana Lima é mais do mesmo...farinha do mesmo saco...não tem nem "energia", nem atitude, nem dinâmica, nem novas ideias...não tem o que é preciso para mudar...e eu sou a favor de uma mudança!

    Abraço

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  21. Caro anónimo,

    Nem sei porque ainda perco tempo com anónimos como o senhor/senhora, mas tenho o defeito de reagir a todas as demonstrações de ignorância com que me deparo. Volte à escola primária, aprenda a ler e depois aprenda a analisar textos simples no ciclo e no liceu. Depois de tudo isso volte cá e falamos mais um bocadinho,ok?

    A minha frase que cita está num parágrafo em que eu critico um claro defensor da Joana Lima e quando eu digo que ela não é a virgem maria não a estou a desculpar coisa nenhuma mas antes a mostrar aos divulgadores de "propaganda socialista" que ela é apenas uma mulher normal e não a santa da coragem e do povo como muitos apregoam. Não a desculpo de coisa nenhuma, percebe? Aprenda a ler sim?

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  22. Obrigado pela sua resposta José Sequeira,

    Concordo consigo. A juventude precisa de escrever um novo futuro para esta terra e para este país. Até porque a geração dos nossos país, com todo o respeito que lhe tenho, gosta de encher a boca para dizer que somos uma geração em processo de degradação e esquecem-se que foi a geração deles que tomou as decisões estruturais que nos colocaram na situação precária em que vivemos actualmente.

    Existem jovens dinâmicos, eu conheço bastantes. Mas o problema central, na minha opinião, é que em Portugal, para conseguir lugar na política é necessário filiação partidária e a filiação partidária amputa literalmente a capacidade de pensar os problemas da sociedade de forma livre e independente. Qualquer solução viável que seja contrária às orientações gerais do partido no poder cai por terra sem ter tempo de mostrar o seu valor. São necessárias estruturas não partidárias capazes de controlar e vigiar o trabalho dos partidos e da administração pública. Sem esse equilíbrio nunca teremos uma sociedade civíl forte e sem ela continuaremos a viver num sistema de favores e conveniências. Ainda que existam inúmeros jovens quadros de topo nas grandes empresas e jovens políticos com aptidão, se estes forem controlados pelas "velhas guardas" ou pior, comprados por elas, a situação que vives hoje prolongar-se-á para sempre. A Joana Lima não é perfeita, o Bernardino Vasconcelos não era perfeito e os próximos presidentes também não o serão, pode ter a certeza. Enquanto a política girar em torno de mentiras, falsas promessas, falta de carácter e/ou formação e favores, nada mudará.

    Cumprimentos

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  23. Caro João...

    Concordo que o trabalho dos politicos deve ser vigiado e controlado...se eles fossem realmente responsabilizados pelas medidas que tomam se calhar pensavam mais antes de agir!
    O grande problema é que depois de lá estarem são Reis e Senhores...e em caso de maioria quase nem sentem a necessidade de justificar qualquer acção que seja!
    O parlamento é o que se vê...ás vezes chega a ser ridiculo assistir aos debates...em que se discute mais quem lançou o problema do que nas soluções para os mesmos!
    Faz-me lembrar os meninos na escola a tentar justificar à professora que partiram um vidro mas o colega do lado é que começou...é uma palhaçada!

    Mas o problema não é só dos politicos...a própria comunidade só aparece quando é necessário aplaudir ou criticar e manifestar...quase nunca aparece para contribuir nem para ajudar...
    A politica pode ser feita em qualquer lado...não é necessário partidos...só interesse pela causa comum!

    E assim voltamos ao mesmo...estas novas gerações estão mais interessadas nos problemas da actualidade...discutem ideias e tentam arranjar solucções!

    Eu posso falar da experiência que tive até agora na JSD...é verdade que nem sempre são tomadas medidas unânimes...mas todos os assuntos são debatidos...todas as ideias e opiniões são ouvidas...e só depois se tomam decisões...e claro as maiorias são respeitadas...mas ninguém ficava "proibido" de expressar a sua opinião dai para a frente!
    Em algumas situações pontuais existiu algum "bairrismo" na defesa dos seus...mas penso que isso é uma situação perfeitamente natural...e algo que vai acontecer sempre...até é saudável esse espirito...dentro dos limites é claro!

    Agora falta, se calhar, passar estes valores a quadros superiores...pelo menos de uma forma mais activa, pois lá em cima também há muita gente de valor.

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  24. Gostava de fazer mais um comentário...mas este sobre um assunto diferente!
    Vi a votação sobre os livros do 1ºciclo na primeira página e não resisti...

    Na altura li a noticia publicada que começava com a pergunta: Achas justo?
    E a seguir fazia referência a umas contas que pelos vistos eram simples de fazer em que envolvia familias com maior e menor rendimento!

    A pergunta é enganadora...Achas justo? Claro que acho...todos pagamos impostos (uns mais do que outros) e temos todos os mesmos direitos!
    Essa teoria do Robin dos Bosques...de tirar aos ricos para dar aos pobres não faz sentido nenhum!

    Agora se perguntarem: Foi uma medida acertada por parte do executivo pagar os livros a todas as crianças?
    Ai tinha de concordar que não foi a melhor medida...num momento como o que vivemos actualmente faz mais sentido uma politica social que em primeiro lugar ajude os mais carenciados...os mais desfavorecidos!
    Seria mais lógico seguir a politica do antigo executivo...não por ser justa...mas porque em tempos dificeis talvez seja melhor centrar todas as ajudas naqueles que mais vão precisar!

    São duas situações distintas...

    "...Faz sentido que todos os trofenses, com os seus impostos estejam a pagar os livros escolares a crianças de famílias da classe alta e média-alta?..."

    Uma afirmação destas chega a assustar!

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  25. José Sequeira,

    No geral concordo com a argumentação. E dou-vos os parabéns pelo respeito pela pluralidade que afirma pautar as discussões no seio da JSD Trofa. Partilho parcialmente essa esperança de que a nossa geração seja capaz de assumir a ruptura com os paradigmas actuais no que diz respeito à forma de fazer política mas existe um problema estrutural no meio dos nossos idealismos: invariávelmente, os jovens que agora estão nas "J's" (e aqui refiro-me a todas as "J's" e não apenas à JSD) estarão na liderança dos respectivos partidos no futuro. Alguns, levados pela ambição serão maus políticos e outros deixar-se-ão corromper por aqueles que financiam as estruturas. Porque é exactamente aqui que reside o problema: os partidos não são auto-suficientes, logo precisam de financiamento. Tendo em conta as avultadas e imorais somas utilizadas para as várias campanhas que pontualmente assistimos, é necessário muito dinheiro para manter a máquina. É aqui que entram os carrascos dos portugueses, os bancos e os fundos de investimentos. Os bancos são os únicos com disponibilidade para conseguir elevadas somas de dinheiro de forma instantânea mas, como ninguém dá nada a ninguém e se existe algo que é tudo menos altruísta são os bancos, estes empréstimos são pagos em divisa mas também em influência. A alta finança portuguesa tem os partidos na mão logo. Ou parece-lhe normal que mais de 60% do fundo criado para combater a actual recessão seja aplicado nos bancos para que estes apresentem, com pompa e circunstância, recordes de lucros uma vez? Muito mais haveria a dizer sobre este tema, por agora fico-me por aqui.

    Cumprimentos,

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  26. Boa noite caríssimos,
    após uma longa reflexão decidi participar neste "post". O motivo pelo qual me levou a pensar seriamente nesta questão vai ao encontro da minha posição contrária a maioria dos trofenses, essa minha menção já tinha sido expressa num outro "post" no blog da juventude socialista(vide "Uma Trofa avançar" 14 de Dezembro de 2010).
    Acredito piamente que muitos irão apontar as suas baterias contra a minha posição, qual Carlos V contra as teses de Martinho Lutero. O paralelismo que procuro estabelecer deve ser interpretado da seguinte forma: estou a ir contra uma opinião estabelecida e interiorizada.
    Não sou a favor da empreitada do metro, tendo em conta a conjuntura actual em qualquer extensão de linha que se tenha em vista contratar. De seguida em tom de resenha apresento a base da minha argumentação para o caso especifico da nossa cidade, mas peço desde já que encarem tamanha exposição como uma consciencialização civil republicana.
    O concelho da Trofa apresenta uma formatação demográfica, ao nível da densidade populacional na ordem dos 600hab/km2. Não é suficientemente justificativo este número para representar um investimento que não repercute a máxima económica de utilizador/pagador. O serviço oferecido pela linha de Braga, recorde-se o investimento na recentemente inaugurada estação ferroviária, apresenta-se como uma mais valia e uma boa solução para a mobilidade dos trofenses, apesar de, esse serviço ter que ser compensado com o interface dos transportes urbanos. Neste sentido, torna-se bastante mais preponderante canalizar fundos para a flexibilização e mobilização rodoviária intra concelhia.
    Uma outra matéria que merece atenção de todos nós é a questão da distância/tempo. Actualmente a CP oferece um serviço cujo tempo de viagem vária entre 21 minutos e 32 minutos no percurso Trofa-Campanhã, correspondendo a uma distância de 20km em linha recta . Comparativamente a estes valores, a distância entre Campanhã e o Ismai é de 13km em linha recta e o tempo de viagem estimado é de 41minutos.
    Termino não com uma mensagem populista mas procuro que não desfragmentem os factos.
    ( Fontes: http://www.metrodoporto.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=16201&estacaoOrigem=22&estacaoDestino=66;http://cp.pt/cp/searchTimetableFromRightTool.do).

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  27. Caro:

    Não é preciso tanta cerimónia para dar uma opinião, aliás, em qualquer questão opiniões contrárias são sempre uma mais valia pois enriquecem o debate, permitem muitas vezes abordar aspectos que de outra maneira não seriam abordados, deixando todos os intervenientes com uma opinião mais bem formada, seja ela qual for.

    Quanto à sua opinião: eu não duvido que seja muito mais rentável para o metro que se construa uma linha numa zona com maior densidade populacional, e é certamente por isso que não querem construir esta!
    O problema é que a Metro do Porto quando DESTRUIU a linha de comboio existente, privando assim as populações de um JÁ EXISTENTE meio de transporte, fê-lo sob compromisso de repor a linha. Se não o tivesse feito as coisas seriam certamente muito diferentes - teriam que ter pago grandes contrapartidas à Trofa! Ora o que eles fizeram foi o equivalente a comprar e não pagar. Tomaram conta da linha até onde lhes deu jeito e o resto foi adiado para nunca mais. A isto na minha terra chama-se fraude.

    Agora se o metro é melhor ou pior do que o comboio, isso depende do sitio para onde se vá. Se eu morar perto da estação e quiser ir para s. bento certamente irei sempre de comboio, mas esse é UM caso. Se alguém da maia (que é muita gente) quiser apanhar o comboio dava jeito ir à Trofa, se alguém que mora em guidões, alvarelhos, muro, s. martinho quiser ir para o porto se calhar fica mais perto ir por metro (até porque nem toda a gente tem carro, nem carta), se quiser ir para o aeroporto, matosinhos, maia, fica mais perto de metro... O metro aliviaria por exemplo o tráfico na N14 tanto porque haverá menos carros como porque está prevista a construção de uma rotunda aquando as obras no cruzamento da carriça...

    Outra coisa que pode verificar é o crescimento brutal que o Castêlo da Maia teve nos últimos 10 anos - o Muro comparado com aquilo é um autêntico deserto. É só pela falta do metro? Claro que não, mas é certamente um factor muitissimo significativo. De certeza que depois da construção da linha do metro vais ver à volta das estações prédios que nem cogumelos! Repara só em S. Romão, é longe de tudo, não há lá nada excepto a estação, que foi o que potenciou o crescimento da zona. Imagina agora que o comboio não tinha sido retirado do Muro - achas que aquilo agora não estava muitíssimo mais desenvolvido?

    Resumindo, a Metro do Porto está, por razões egoístas, a sufocar o desenvolvimento na Trofa há quase 10 anos, e por isso temos toda e mais alguma razão em exigir que adjudiquem a obra!

    E essa das empresas públicas servirem para dar lucro também é uma coisa... que fica para outra oportunidade...

    Abraço

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  28. E mais uma vez insisto, peço até por favor que dêem a vossa opinião e a argumentem, é bom para todos e não se preocupem que aqui não se apagam posts ;)

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  29. Caro Nogueira da Costa,
    "
    Não é preciso tanta cerimónia para dar uma opinião (...)" ( vide Nogueira da Costa 6 de Janeiro de 2o11).
    O meu comentário inicia-se com uma nota introdutória de modo a preparar as mentes menos elucidadas acerca de conceitos demo-liberais como é exemplo o pluralismo. Sensato da sua parte Nogueira da Costa, promover valores de respeito pela diversidade de ideias.
    No segundo parágrafo do seu comentário, você concorda comigo na questão de execução da empreitada de umas linhas em detrimento de outras relativamente aos preceitos de rentabilidade que tem implícito o levantamento da preponderância do custo unitário. Por outro lado, eu concordo consigo relativamente a questão que você levante nos seguintes termos: "O problema é que a Metro do Porto quando DESTRUIU a linha de comboio existente, privando assim as populações de um JÁ EXISTENTE meio de transporte, fê-lo sob compromisso de repor a linha. Se não o tivesse feito as coisas seriam certamente muito diferentes - teriam que ter pago grandes contrapartidas à Trofa (...)"( vide Nogueira da Costa, 6 de Janeiro 2011).
    O terceiro paragrafo da sua exposição deve ter em atenção a questão por mim evidenciada no anterior comentário, "Neste sentido, torna-se bastante mais preponderante canalizar fundos para a flexibilização e mobilização rodoviária intra concelhia."( vide 10.14.1.14 , 6 de Janeiro 2011).
    Continuando este meu modelo de analise paragrafo por paragrafo, centro as minhas atenções no quarto paragrafo do seu comentário. O crescimento que você refere como "brutal" do Castêlo da Maia tem a si implícito o surgimento do Instituto Superior da Maia pela mão de uma instituição privada tecno-empresarial denominada MAIÊUTICA-Cooperativa de Ensino Superior, C.R.L; sendo a sua base de criação e administração uma união entre empresários. O metro até ao ISMAI surgiu como um "progresso cumulativo" relativamente ao nascimento do instituto superior, o verdadeiro motor daquele loco. Os empresários que estiveram na fundação do ISMAI são os mesmos que investiram na construção civil em redor do complexo. A questão por si dada como exemplo relativamente ao caso de São Romão do Coronado, é inválida por motivos históricos. As linhas do norte , Porto e zonas periféricas com ligação a Braga, conhecem a sua expansão entre 1871 e 1890.( David Justino, breve trecho acerca da politica de obras públicas do período da Regeneração intitulado : "O caminho de Ferro"). Repare no longo período de "acção" necessário para que o caminho de ferro nesse loco se revela-se "relativo motor de expansão". Quero com isto dizer que ao longo de uma baliza temporal pouco acima dos cem anos, os passos do desenvolvimento populacional na centúria anterior foram bastante mais largos. Actualmente, não se verifica crescimento populacional, logo não pode esperar que o metro surta o mesmo efeito que o caminho de ferro alcançou.
    Termino meu comentário questionando-o qual o significado da forma como culmina o seu exegese,
    "E essa das empresas públicas servirem para dar lucro também é uma coisa... que fica para outra oportunidade..." ( vide Nogueira da Costa 6 de Janeiro de 2010).

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  30. Espero que não tenha levado a mal o meu primeiro comentário, apenas quis com ele acentuar o facto de que todas as opiniões são aqui bem recebidas, se bem que compreenda, infelizmente, a necessidade de uma introdução...

    Quanto ao desenvolvimento populacional, concordo que não se espera um aumento de população, mas antes penso que neste contexto, a melhoria das condições no concelho será mais para prevenir o êxodo que se tem verificado: hoje em dia um jovem casal tem geralmente muito mais vantagens em assentar na Maia do que na Trofa por exemplo, e penso que uma estação de metro a 100 metros de casa seria certamente uma atenuante. Relativamente também ao ISMAI, penso que compreende que nenhum estudante vai preferir alugar um apartamento "para cá" do ISMAI do que para lá. Existindo um meio de transporte que em 10 minutos os levasse desde a Trofa até ao ISMAI certamente tornaria "este lado" muito mais interessante, arrisco-me até a dizer que se tornava mais apetecível devido ao preço.

    Quanto à minha afirmação final... O que eu quero dizer é que, sendo uma empresa pública é tratada de uma forma diferente e portanto é esperado que haja de forma diferente. Passo a explicar:
    Eu sou geralmente fã do capitalismo, mas do capitalismo aberto e honesto, não de um capitalismo disfarçado - isso é que estraga tudo, senão veja:
    Fosse uma empresa puramente privada a tratar deste investimento, quem lhes cedeu a linha tinha a consciência de que a construção desta mesma não passaria de uma relação custo-benefício para a empresa. Neste caso, o benefício de aplicar fundos numa zona mais rentável vs o custo da não construção - e seria certamente previsto o caso de não cumprimento no contracto de forma a que fosse uma situação a evitar pela empresa, ou seja de modo a que fossem mais gravosas para a empresa as consequências do não cumprimento do contracto do que os custos do seu cumprimento.
    Ora no caso de empresas públicas ou até parecerias publico-privadas as coisas não são tão claras, pois é esperado deles uma atitude diferente, de cumprimento dos compromissos, de serviço público, e portanto não há o "senão" do não cumprimento - pelo menos que eu saiba, as freguesias afectadas não estão a receber qualquer tipo de indemnização pelo facto de estarem a sofrer o incumprimento da promessa feita! Isso é uma das razões que me leva a desconfiar sempre de empresas públicas - porque é suposto serem de serviço público quando ao capote disso há sempre uma gestão privada.

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  31. Caro João...gosto das suas argumentações e pontos de vista, nestes "debates" acabo sempre por aprender!
    Queria aproveitar para dizer que também acredito que esses paradigmas podem ser quebrados e não tenho dúvidas que o sistema instalado pode ser combatido...idealismos só não chegam...é preciso mais do que boas intenções...mas acredito ser possível!

    Quanto ao Metro, são duas argumentações bastante válidas...mas há algo com que não concordo totalmente!

    Há uma referência ao passado que me deixa em dúvida...
    É certo que em tempos passados não se verificou um grande crescimento populacional nessas zonas...mas penso que a comparação já não tem grande sentido visto que nos últimos 12anos essa realidade mudou!
    A Trofa cresceu muito devido aos grandes investimentos que foram feitos no sentido de melhorar a qualidade de vida da população!
    A linha não é a única obra responsável por esse crescimento...mas as retificações feitas, neste momento, permitem de forma rápida e fácil a chegada ás cidades vizinhas, como Famalicão ou Santo Tirso...ou mais distantes como Braga, Guimarães, Porto, etc...e isso faz da Trofa uma boa escolha para viver...mesmo para quem trabalhe nas zonas referidas!
    As variantes, apesar de importantes (todos sabemos como funciona a N14), não podem ser vistas como alternativa na ligação à Maia, nem tão pouco podem ser vistas como alternativa ao Metro ou à antiga linha!
    Tendo em conta que a linha foi-se e o Metro é a alternativa há muito prometida, a ideia que queria deixar é a seguinte:
    Será que a Linha de Metro não iria tornar zonas como o Muro mais convidativas para viver?
    Eu acredito que sim...dado o actual crescimento que presenciamos, seria convidativo tanto para pessoas de "fora" como para quem já vive na Trofa...iria fomentar um crescimento para zonas mais periféricas, descentralizar...pois o acesso tanto ao centro como à nova estação também seria facilitado!

    Queria também deixar claro que sou a favor de uma boa rede de transportes públicos, até porque são também uma boa politica ambiental...e apesar do investimento não parecer justificativo agora...acredito que o irá ser no futuro!

    Talvez uma melhoria da linha que existia fosse uma boa solução...mas tiraram a linha...diminuíram a qualidade de vida de quem vive nessas zonas...prometeram o Metro...agora exigimos que cumpram o prometido...queremos o Metro!

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  32. Caro Nogueira da Costa,
    vou colocar algumas questões com base naquilo que foi redigido por si.
    Passo a citar:
    "(...)hoje em dia um jovem casal tem geralmente muito mais vantagens em assentar na Maia do que na Trofa(...)"( vide Nogueira da Costa 6 de Janeiro de 2011)
    Você acredita que o metro tenha um peso de influência, na fixação de população, tão forte que justifique a comparação que fez?

    " Existindo um meio de transporte que em 10 minutos os levasse desde a Trofa até ao ISMAI certamente tornaria "este lado" muito mais interessante(...)"( vide Nogueira da Costa 6 de Janeiro de 2011).
    O tempo que você enuncia como ligação da Trofa ao ISMAI é um exercício de vidência ou corresponde a um estudo base?


    "(...)tornaria "este lado" muito mais interessante, arrisco-me até a dizer que se tornava mais apetecível devido ao preço." ( vide Nogueira da Costa 6 de Janeiro de 2011).
    Refere-se à qual preço? Peço desculpa não ter entendido.


    Relativamente ao facto de você anteriormente ter dito que "(...)o Muro comparado com aquilo é um autêntico deserto. É só pela falta do metro? Claro que não, mas é certamente um factor muitissimo significativo. De certeza que depois da construção da linha do metro vais ver à volta das estações prédios que nem cogumelos!" ( vide Nogueira da Costa 6 de Janeiro de 2011 , 00:59), o seu pensamento revela-se incongruente face a outra "premissa" sua "(...)penso que compreende que nenhum estudante vai preferir alugar um apartamento "para cá" do ISMAI do que para lá(...)" ou seja, numa fase inicial falou no "cogumelo de prédios em volta das estações" , numa segunda exposição refere tomando como exemplo os estudantes do ISMAI que estes vão continuar a "preferir habitar" aquele local. Quem são então as massas de população que vão fomentar essa proliferação de edifícios que você mentalmente projecta?

    "´O que eu quero dizer é que, sendo uma empresa pública é tratada de uma forma diferente e portanto é esperado que haja de forma diferente." ( vide Nogueira da Costa 6 de Janeiro 2011) Aquilo que você pretende dizer é que como é uma entidade pública deveria agir em prol de um bom serviço aos contribuintes.
    Permita-me na minha boa modéstia que o informe acerca do estatuto legal da Metro do Porto. A Metro do Porto não é uma empresa pública, é uma empresa participada, goza de um regime estatutário diferente, posso adiantar que a participação de capital público na Metro do Porto é de 40%, 3 milhões de Euros em valor nominal do Capital Social( se depois quiser a fonte, um dia digo-lhe). É aqui que reside a chave, apesar do governo central não reconhecer o projecto da linha do metro até a Trofa como viável , existe um outro poder financeiro paralelo que "molda as empreitadas".
    Por fim, em tom de curiosidade, gostava de saber qual a escola capitalista que você é fã?

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  33. Caro José Sequeira,
    Gostei da sua sensatez , agradeço o apreço e respeito pelo meu formato argumentativo.
    ADOREI o facto de você conhecer criptografia militar nazi e ter-se dirigido a mim como João fruto do 10.14.1.14. Desvendou o "diagrama". Contudo, continuarei a ser o 10.14.1.14.
    A questão da comparação entre o metro e o caminho de ferro não pode ser feita porque os momentos não são os mesmos, há uma disparidade histórico-demográfica. Erro grosseiro pensar que o metro irá trazer um desenvolvimento tão expressivo como o comboio nos deu a conhecer.
    "(...)variantes, apesar de importantes (todos sabemos como funciona a N14), não podem ser vistas como alternativa na ligação à Maia, nem tão pouco podem ser vistas como alternativa ao Metro ou à antiga linha!(...). (vide José Sequeira 6 de Janeiro 2011). Não se trata de serem alternativas, tratam-se sim de ser primordiais em relação ao metro.
    "Será que a Linha de Metro não iria tornar zonas como o Muro mais convidativas para viver?
    Eu acredito que sim...dado o actual crescimento que presenciamos, seria convidativo tanto para pessoas de "fora" como para quem já vive na Trofa...iria fomentar um crescimento para zonas mais periféricas, descentralizar...pois o acesso tanto ao centro como à nova estação também seria facilitado!" ( vide 6 de Janeiro de 2011 , José Sequeira). Estou em plena concordância consigo José Sequeira, plenamente, mas vamos então aliar a empreitada os seus custos de construções e o factor da servência/população alvo. Agora num sentido mais extenso coloque a questão da conjuntura actual no centro da mesa, onde estão reunidos os indivíduos que estudam os prós e os contras da linha até a Trofa. Não se esqueça ainda de outro ponto, dotar o Muro de metro não é solução milagrosa para a freguesia sublevar-se , é bem mais importante dotar a freguesia de paragens de bus num sistema urbano integrado porque a dificuldade dos habitantes do Muro está em se deslocar ao cartório notarial ou ao edifício da câmara municipal, isso sim é factor de peso que pode ser visto como um motivo de atracção.
    Vamos aliar o ponto da fase final do paragrafo anterior a um custo per capita mais reduzido na concepção da obra.

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  34. Caro 10.14.1.14...

    Não era muito complicado resolver esse diagrama...até porque já usei algo semelhante e as diferenças entre o seu nome e o meu facilitam a resolução!
    Agora desconhecia a parte da criptografia militar nazi...mas mais uma vez, estamos sempre a aprender!

    Concordo que os custos da empreitada, aliados ao facto da servência/população, tal como refere, possam deixar dúvidas a quem decide se a linha da Trofa deve ou não avançar!
    Mas a situação que se vive hoje é basicamente a mesma que se vivia há alguns anos, quando resolveram retirar a antiga linha e prometeram a alternativa...a linha de Metro!
    Portanto para mim, a linha de Metro é um compromisso que deve ser cumprido por parte dos responsáveis da Metro do Porto...é um serviço que é exigido pela população com todo o direito!
    Na altura talvez fosse mais sensato melhorar a antiga linha férrea em vez de a retirar...ou então quando foi feita a linha da Maia construíam também a da Trofa!
    Acho estes adiamentos sucessivos uma falta de respeito pela população e nem a conjuntura actual pode servir de desculpa.
    Depois de ver ministros dizerem que a obra do TGV é apenas uma percentagem pouco significativa do orçamento de estado eu pergunto...então e o metro?
    Essa sim são apenas tostões...

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  35. Caro José Sequeira,
    Existem pontos do seu comentário que eu não poderia concordar mais,"Portanto para mim, a linha de Metro é um compromisso que deve ser cumprido por parte dos responsáveis da Metro do Porto...é um serviço que é exigido pela população com todo o direito (...)quando foi feita a linha da Maia construíam também a da Trofa!" ( vide José Sequeira, 12 de Janeiro de 2011 10:35 )
    O projecto que você intitula como linha da Maia,de modo a facilitar a compreensão, previa a continuação até à Trofa da linha do metro, por essa razão a Metro do Porto SA, pecou mas, há muitas motivações que mais à frente neste meu comentário farei referência. Embora esteja totalmente de acordo, uma vez que no momento em que se lançou a empreitada se deveria concluir a obra, certo."Acho estes adiamentos sucessivos uma falta de respeito pela população e nem a conjuntura actual pode servir de desculpa." ( vide José Sequeira 12 de Janeiro de 2011 10:35). Não se trata de servir de desculpa,trata-se de apelar a consciência civil. José Sequeira faça favor de prestar atenção ao que de seguida irei explanar. As linhas da primeira fase do metro alcançaram uma derrapagem orçamental na ordem dos 144%, o que equivale a aproximadamente 1.53 mil milhões de euros( fonte DGF), na altura, a economia nacional tinha um valor numerário de aproximadamente 147 mil milhões de euros. Este, foi um dos motivos pelo qual a linha até a Trofa não foi concluída.
    Atente bem nestes números se faz favor.
    "Depois de ver ministros dizerem que a obra do TGV é apenas uma percentagem pouco significativa do orçamento de estado eu pergunto...então e o metro?" ( vide José Sequeira 12 de Janeiro de 2011 10:35).
    Caro José Sequeira, aplica-se aqui uma velha máxima: o que o ministro diz...não se escreve. Só para ficar com uma ideia da envergadura de uma obra em relação a outra, a derrapagem que a primeira fase da linha do metro do porto deu, reitero, DERRAPAGEM, dava para pagar metade de uma das duas variantes opcionais de ligação de LX a Espanha, variante A, extensão de 345km, 3.6 mil milhões e a variante B, extensão de 335km, 3.7 mil milhões.
    Posto isto, ora diga novamente: "então e o metro?
    Essa sim são apenas tostões... " ( vide José Sequeira 12 de Janeiro de 2011 10:35)

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